terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Magnética Pirou



Que o Flamengo viveu três anos de trevas, ninguém discute, todo mundo sabe. Que a moral e o tesão da Maior do Mundo andou em baixa diante de tanta bizarrice nesta última gestão, também é de conhecimento geral. E claro, isto alimentou os vermes recalcados de agremiações inferiores e a mídia especializada. Creio que especializada seja a parte da imprensa que vive de vender notícia, e nada melhor que o Fuderoso Flamengo para tal.
Eis que surge um facho de esperança, a Chapa Azul e seus dirigentes galácticos varrem da Gávea todo o AMadORIsMo que reinava, desmandava e sujava nosso Santo Nome. O diferente nesta tomada de poder foi o modo como ela ocorreu, de fora para dentro, mesmo a Nação que está a milhares de quilômetros dos muros da Gávea exigiram uma mudança do jeito de pensar Flamengo. De repente a Magnética estava toda junta novamente, com sonhos que só nós podemos ter. E deu um orgulho danado de fazer parte desta turma.
O problema é a administração das expectativas, que faz com que uma parte da cyber-facção Rubro-Negra tenha alguns ataques que não cabem ao nosso way of life. Deixemos os chiliques de estrogênio para Flores, Vices, Chorões, Emos, Bambis, Porcos e outros. Perder os cabelos por um Wellington Seiláquem Silva? Calma Magnética. Jogador medíocre tem que jogar em time pequeno mesmo, lá a pressão é menor, a exposição também. E vai que ele quer exercer atividades amigáveis com uniforme de chacrete? Ninguém vai notar, ele pode mostrar o seu eu interior sem problemas. Outra viagem da Magnética: “ainda não contrataram ninguém”. Claro que não. Como podem contratar se ainda não tem a caneta na mão? A administração AMADORIM fez o favor de só entregar o clube no final do mandato e isto só vai ocorrer em 3 de janeiro. O que é um perigo porque até lá da para fazer muita merde.
O Flamengo só não fechou porque é um gigante. Os patrocínios virão, contratações certeiras, compromisso, profissionalismo. Chega de ídolos de ocasião, chega de “meu sonho sempre foi jogar no Flamengo”. Talvez até não estejamos acostumados a isto, como no início de 80, mas vai funcionar. O que nós podemos fazer agora é simplesmente ser Flamengo, usar nossas vestes nas ruas, lembrar nossos ídolos, lembrar nossos títulos. Estamos recomeçando, para o terror dos outros.



Flamengo Até Morrer.